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Com setlist improvisado, Edward Sharpe and The Magnetic Zeros faz 1º show no Brasil

Em sua primeira apresentação no Brasil, os americanos do Edward Sharpe and the Magnetic Zeros fizeram um show fora dos moldes tradicionais nesta última quarta-feira (16), no segundo dia do Popload Gig Festival, no Audio Club. Com um som que vai do folk ao rock psicodélico, o coletivo está em turnê do disco «PersonA», lançado em abril deste ano e o primeiro trabalho em que os dez integrantes participaram juntos de todo o processo criativo.

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Em clima descontraído, sem roteiro, a banda fez uma apresentação que se espalhou pelo público. Com isso, seria impossível reproduzir o setlist já que tudo foi feito na hora, com improvisos junto aos fãs em que eles pediam uma música e os integrantes atendiam.

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Assim que o grupo entrou no palco, às 23h20, o cantor Alexander Ebert, com um cigarro na mão, foi direto cumprimentar o público e perguntou qual música eles deveriam tocar. Um fã gritou «Man of Fire», faixa do álbum «Here» (2012) e, então, o show começou.

Logo em seguida, ele surpreendeu e pulou no meio da plateia.

Depois, ao tocar a famosa canção «Janglin», do álbum de estreia “Up From Below” (2009), Alexander ofereceu o microfone para o público e uma fã cantou como uma profissional que fez até o tecladista abandonar sua posição no canto do palco para conferir de perto.

Faixas do álbum mais recente também apareceram, como «No Love Like Yours». Em alguns momentos, Alexander saiu do palco para que outro integrante do grupo tomasse conta do show, como na hora de «Child», do álbum «Here», interpretada pelo guitarrista Christian Letts.

O auge do show surgiu com “Home”, maior hit da banda e que fez a plateia cantar em coro.

Seguindo a tradição de outros shows, o cantor perguntou: «Quem tem uma história?». Nessa hora, três fãs subiram ao palco e uma delas chorou e emocionou parte da plateia ao contar sobre sua relação com o namorado.

Edward Sharpe and The Magnetic Zeros é uma grande bagunça. Mas uma bagunça divertida, que funciona e consegue manter o público eufórico durante toda a apresentação.

Courtney Barnett
Antes do grupo californiano, a cantora e guitarrista Courtney Barnett também fez seu show de estreia no Brasil. Com uma banda bem menor, apenas um baixista e um baterista, a artista da cena indie australiana veio divulgar seu primeiro álbum “Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I Just Sit”, lançado no ano passado.

Com um jeito adolescente rocker, Courtney estava sempre com o cabelo na frente do rosto e ajoelhava no chão do palco nos solos de guitarra.

O público acompanhou e pulou com os hits «Pedestrian At Best» e «Avant Gardener», mas problemas com o som quebraram um pouco o clima já que técnicos ficaram andando pelo palco e arrumando caixas e fios durante as canções.

 

Veja vídeo da canção «Home»:

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