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Balé clássico inspira solo de improviso de Zélia Monteiro

A rigidez da estrutura do balé clássico parece distante das técnicas de improviso desenvolvidas na segunda metade do século 20, mas a bailarina Zélia Monteiro optou por misturar as duas coisas em “Percursos Transitório”, que estreia nesta quinta-feira (15) na Galeria Olido (av. São João, 473, Centro, tel.: 3331-8399; de qui. a sáb., às 20h; dom., às 19h; grátis).

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Essa conversa é possível devido à trajetória da bailarina, discípula de Klauss Vianna (1928-1982), que pregou o ensino do balé no Brasil a partir de uma abordagem mais generosa em relação ao corpo.

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Tal perspectiva faz com que a obra se ligue a seu solo anterior “Sob o Meu, o Nosso Peso”. Central naquele trabalho, a memória volta agora na forma de um tipo de movimento impregnado no corpo de Zélia e que remete ao clássico.

Não espere, no entanto, que a bailarina vista a típica saia de tule em cena. O figurino remete às roupas de ensaio, mais adequado à proposta de busca e investigação de gestos colocados pela coreógrafa.

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