Forte concorrente ao Globo de Ouro 2017, no qual concorre nas categorias de direção e roteiro para Tom Ford e melhor ator coadjuvante para Aaron Taylor-Johnson, o filme “Animais Noturnos” estreia hoje apresentando uma narrativa brutal e quase sufocante sobre o amor, a crueldade e a vingança.
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Duas tramas evoluem em paralelo no longa. A primeira retrata a vida da galerista de arte Susan (Amy Adams), que tenta lidar com a infelicidade no casamento e sua rotina apática quando recebe um pacote com um livro escrito por seu ex-marido, Edward (Jake Gyllenhaal).
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Intitulado “Animais Noturnos”, o romance é dedicado a ela e conta uma história assustadora que inclui, entre outras coisas, cenas de violência sexual, medo e assassinato, entre diversas outras alegorias bizarras e apavorantes.
Enquanto se envolve com a leitura da obra para tentar esquecer as constantes traições do marido falido (Armie Hammer), Susan acompanha o drama protagonizado por Tony, que nada mais é do que um alter ego bastante estranho de Edward. Começa aí uma outra história dentro da história.
Movidas pelo suspense, as memórias da personagem com relação ao ex-marido invadem sua vida e começam a afligi-la de maneira profunda.
“Quando você tem um amor, você precisa cuidar dele. Não pode tratá-lo assim”, diz Edward para Susan em uma das torturantes recordações que a assolam, deixando bem claro o objetivo de “Animais Noturnos”: falar dos conflitos íntimos gerados pelo amor.
Afinal, o mais nobre dos sentimentos também pode se tornar vil e perigoso, e é exatamente isso que faz com que a história consiga entreter ao mesmo tempo em que apavora, provocando os mais diversos tipos de emoções.
“Animais Noturnos” é inspirado no livro “Tony & Susan”, de Austin Wright, que foi publicado em 1993 e ganha agora reedição pela editora Intrínseca (336 págs., R$ 45).
Veja o trailer do filme: