Aos 50 anos de idade, Mads Mikkelsen joga outra vez no lado negro da força, como o feiticeiro Kaecilius que quer acabar com o herói em “Doutor Estranho”, filme que estreou no início deste mês.
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Mas ele também pode bancar o bonzinho, afinal estará em “Rogue One: Uma História Star Wars” e recentemente deixou escapar que não é da turma dos malvados.
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Inspirado pelos personagens, ele falou com o Metro Jornal sobre algo real: vida e morte.
Kaecilius é do mal, mas é bastante atraente…
[Risos] É muito atraente. E isso faz sentido porque ele tem uma meta: enganar a morte e viver para sempre. Quem diria não ao que ele oferece?
Mas ainda que ser imortal pareça bom, será que não iríamos desperdiçar isso?
Nós é que definimos a vida dentro de um determinado período de tempo. Assim, isso traz certas qualidades. Se não temos um período de tempo a mais, temos de dar à vida uma qualidade diferente. Isso vale a pena? Bom, não saberemos até chegarmos lá.
O que você acha que faria se pudesse viver para sempre?
Acho que faria mais do mesmo, porque é incrivelmente divertido fazer o que faço [Risos]. Viver a vida e, em seguida, ganhar outro passeio no carrossel, e depois outro passeio no carrossel…isso não parece loucura para mim.
Você meio que faz isso, certo? Como ator, pode habitar vidas de outras pessoas…
Isso é verdade. Nós temos chance de pisar nos sapatos de outras pessoas. Nós tocamos um pouco de piano, falamos um pouco de francês, montamos alguns cavalos. Mas nunca chegamos de fato a dominar completamente nenhum deles. Nós podemos visitar outros mundos.