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Com uso de mágica, ‘Doutor Estranho’ abre nova fronteira em filmes de herói

“Doutor Estranho”, que chega aos cinemas nesta quarta-feira (2), em pré-estreia, expande de vez os horizontes do Universo Marvel ao preencher a telona com mágica.

Criado por Steve Ditko nos quadrinhos dos anos 1960, o personagem é um super-herói da Marvel que usa artes místicas para combater feiticeiros malignos e outros vilões sobrenaturais.

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A versão cinematográfica mostra a origem do personagem, interpretado por Benedict Cumberbatch. Dr. Stephen Strange é um renomado neurocirurgião que vive em Nova York que tem o mesmo tanto de arrogância quanto de talento para sua profissão. Tudo muda quando ele sofre um acidente de carro que incapacita suas mãos para o ofício. Em busca de uma cura para retomar a carreira, ele viaja ao Himalaia, onde conhece uma anciã (Tilda Swinton) que vai ser sua mestre nas artes místicas.

Oriundo do universo de filmes de terror, como “O Exorcismo de Emily Rose” (2005), o diretor Scott Derrickson se mostra animado com a jornada de “Doutor Estranho”.

“Minha ideia sempre foi ter o ambiente daquele personagem mágico dos anos 1960 em uma espécie de quadrinho psicodélico. A força dele está na mente e na percepção, e essa é uma grande diferença dos outros heróis”, afirma o diretor. Esse é também um personagem diferente do ponto de vista psicológico.

“Ele vive em solidão e é alguém transformado pelo sofrimento. Ele é cheio de traumas, o que o torna especial. O filme o mostra combatendo seus próprios medos. Há várias mensagens aqui”, diz o cineasta de 39 anos.

O desenrolar de “Doutor Estranho” faz uso de ficção científica, ação e, especialmente, mágica – algo difícil de levar para a tela.

“O uso da mágica é o coração do filme, mas nós não queríamos que parecesse falso ou que levantasse comparações com Harry Potter ou O Senhor dos Anéis, então nós pesquisamos sobre feitiços e questões científicas. Desde o início eu queria mostrar a mágica de um ponto de vista contemporâneo, como não é visto em outros filmes”, diz ele.

Como fã de HQs, Derrickson confessa que sua maior preocupação na adaptação foi não exagerar. “Passei muitas noites insones porque não queria preocupar os fãs, mas, principalmente, porque era hora de realizar um sonho e não havia ninguém melhor que eu, um fã, para mostrar essa versão do personagem ao mundo. Eu parecia como uma criança brincando com meus brinquedos favoritos.”

Veja o trailer de «Doutor Estranho» no site:

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