Criada pela TV britânica no formato de duas temporadas de apenas três episódios, a série “Black Mirror” ganhou nova vida ao ser abraçada pelo serviço de streaming Netflix, que estreia nesta sexta-feira (21) os seis capítulos de sua terceira temporada.
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Ironicamente, a produção se insere agora em uma plataforma digital que reflete as mudanças de nosso estilo de vida graças às ferramentas tecnológicas – uma fonte de inspiração para as histórias da série, que giram em torno das consequências dos usos delas na vida moderna.
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Em cada episódio, “Black Mirror” apresenta tramas independentes que refletem certa paranoia sobre o alcance da tecnologia em nossas vidas. No entanto, a produtora-executiva da série, Annabel Jones, assegura que essa abordagem não visa transformar a vida digital em vilã.
“É uma série sobre sentimentos humanos e seus erros. É sobre a sociedade, como nos comunicamos e as consequências da vida on-line. Essas histórias tendem a ser sobre a era moderna e o mundo em que vivemos”, afirma.
Um exemplo é o episódio “Nosedive”, protagonizado por Bryce Dallas Howard. Para o criador da série, Charlie Brooker, o capítulo é “uma sátira social sobre identidade na era das redes sociais. Um pesadelo clássico e alegre.”
Para a dupla de executivos, a preocupação não é passar mensagens, mas fazer uso da ficção para proporcionar entretenimento ao público a partir de histórias interessantes.