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Festival de Veneza 2016 anuncia seleção de filmes repleta de estrelas de Hollywood

O Festival de Veneza revelou uma repleta constelação para sua 73ª edição anual, nesta quinta-feira (28), esbanjando as principais estrelas de Hollywood em uma ampla seleção de filmes.

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O mais antigo festival de filmes do mundo será aberto com “La La Land”, de Damien Chazelle, estrelando Emma Stone e Ryan Gosling em uma comédia-dramática romântica musical sobre um pianista de jazz que se apaixona por uma aspirante de atriz em Los Angeles.

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A concorrência pelo maior prêmio envolve 20 filmes, incluindo «The Bad Batch”, de Ana Lily Amirpour, uma comédia de humor negro sobre canibais em uma zona devastada no Texas, e o suspense «Nocturnal Animals”, de Tom Ford, estrelando Jake Gyllenhaal e Amy Adams.

O diretor sérvio Emir Kusturica também disputará o Leão de Ouro com seu filme «Na Mlijecnom Putu» (tradução “Na Estrada Láctea”), estrelando ele mesmo e Monica Bellucci em uma história sobre guerra, amor e a vida como um monge recluso.

Outros filmes incluem «Les Beaux Jours d’Aranjuez”, do diretor alemão Wim Wenders; “Arrival”, do cineasta canadense Denis Villeneuve; «Brimstone”, do holandês Martin Koolhoven, e “Rai” (tradução “Paraíso”), do russo Andrei Konchalovsky.

O filme “Jackie”, de Pablo Larrain, que estrela Natalie Portman como a primeira-dama Jacqueline Kennedy após o assassinato de seu marido, foi acrescentado à competição de última hora.

O diretor artístico do festival, Alberto Barbera, disse que os filmes deste ano falam sobre temas universais, mas adotam uma abordagem mais sutil e menos gráfica para descrever a vida cotidiana, a violência e a pobreza, em comparação a outras edições.

“Os grandes temas, questões filosóficas e existenciais… desta vez são abordadas com cineastas se distanciando da brutalidade da realidade”, disse ele em coletiva de imprensa ao anunciar os filmes concorrentes.

“Então, não há mais cenas da vida cotidiana ou de cenas das guerras de hoje, mas os grandes temas ainda estão lá. Não é um escape do mundo contemporâneo, e sim um reflexo do mundo de hoje de uma maneira diferente.”

O diretor britânico Sam Mendes, conhecido pelos filmes de James Bond como «Skyfall» e «Spectre”, encabeçará o júri deste ano. O festival vai de 31 de agosto a 10 de setembro.

 

Veja lista de filmes anunciada pelo Festival de Veneza:

Competição oficial
The Bad Batch, de Ana Lily Amirpour (Estados Unidos)
Une Vie, de Stephane Brizé (França, Bélgica)
La La Land – Cantando Estações, de Damien Chazelle (Estados Unidos)
A Luz Entre Oceanos, de Derek Cianfrance (Estados Unidos, Australia, Nova Zelândia)
El ciudadano ilustre, de Mariano Cohn e Gaston Duprat (Argentina, Espanha)
Spira Mirabilis, de Massimo D’Anolfi e Martina Parenti (Itália, Suíça)
The Woman Who Left, de Lav Diaz (Filipinas)
La Region Salvaje, de Amat Escalante (México)
Nocturnal Animals, de Tom Ford (Estados Unidos)
Piuma, de Roan Johnson (Itália)
Paradise, de Andrei Konchalovsky (Rússia, Alemanha)
Brimstone, de Martin Koolhoven (Países Baixos, Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Suécia)
On the Milky Road, de Emir Kusturica (Sérvia, Reino Unido, Estados Unidos)
Jackie, de Pablo Larraín (Estados Unidos, Chile)
Voyage of Time, de Terrence Malick (Estados Unidos, Alemanha)
El Cristo ciego, de Christopher Murray (Chile, França)
Frantz, de Francois Ozon (França)
Questi Giorni, de Giuseppe Piccioni (Itália)
Arrival, de Denis Villeneuve (Estados Unidos)
The Beautiful Days of Aranjuez, de Wim Wenders (França, Alemanha)

 

Filmes fora de competição:

Evento Especial
The Young Pope, de Paolo Sorrentino (Itália, França, Espanha, Estados Unidos)

 

Ficção
The Bleeder, de Philippe Falardeau (Estados Unidos, Canadá)
Sete Homens e Um Destino, de Antoine Fuqua (Estados Unidos)
Hacksaw Ridge, de Mel Gibson (Estados Unidos)
The Journey, de Nick Hamm (Reino Unido)
A jamais, de Benoit Jacquot (França, Portugal)
Gantz: O, de Yasushi Kawamura (Japão)
The Age of Shadows, de Kim Jee-woon (Coréia do Sul)
Monte, de Amir Naderi (Itália, Reino Unido, França)
Tommaso, de Kim Rossi Stewart (Itália)

 

Não-ficção
Our War, de Bruno Chiaravallotti, Claudio Jampaglia e Benedetta Argentieri (Iália, Estados Unidos)
I Called Him Morgan, de Kasper Collin (Suécia, Estados Unidos)
One More Time with Feeling, de Andrew Dominik (Reino Unido)
Austerlitz, de Sergei Loznitsa (Alemanha)
Assalto al cielo, de Francesco Munzi (Itália)
Safari, de Ulrich Seidl (Austria, Dinamarca)
American Anarchist, de Charlie Siskel (Estados Unidos)

 

Mostra Orizzonti
Tarde para la ira, de Raul Arévalo (Espanha)
King of the Belgians, de Peter Brosens e Jessica Woolworth (Bélgica, Países Baixos, Bulgária)
Through the Wall, de Rama Burshtein (Israel)
Liberami, de Federica Di Giacomo (Itália, França)
Big Big World, de Reha Erdem (Turquia)
Gukuroku, de Ishikawa Kei (Japão)
Maudit Poutine, de Karl Lemieux (Canadá)
Sao Jorge, de Marco Martins (Portugal, França)
Dawson City: Frozen Time, de Bill Morrison (Estados Unidos, França)
Reparer les vivants, de Katell Quillevere (França, Bélgica)
White Sun, de Deepak Rauniyar (Nepal, Estados Unidos, Catar, Países Baixos)
Malaria, de Parviz Shahbazi (Irã)
Kekszakallu, de Gaston Solnicky (Argentina)
Home, de Fien Troch (Bélgica)
Die Einsiedler, de Fien Troch (Alemanha, Austria)
Il più grande sogno (Itália)
Boys in the Trees, de Nicholas Verso (Austrália)
Bitter Money, de Wang Bing (China)

 

Exibições especiais
Dark Night, de Tim Sutton (Estados Unidos)
Planetarium, de Rebecca Zlotowski (França, Bélgica)

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