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Publicitário que morreu após sair de sauna gay no Centro de SP caiu de sobrado, revela polícia

Laudo apontou que Yuri Castro, 23, sofreu várias lesões que resultaram em politraumatismo

Polícia investiga o que aconteceu
Publicitário Yuri Castro, de 23 anos, morreu após sair de sauna gay no Centro de SP; polícia diz que ele caiu de sobrado (Reprodução/Redes sociais)

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A Polícia Civil descobriu que o publicitário Yuri Castro, de 23 anos, que morreu após sair de uma sauna gay no Largo do Arouche, no Centro de São Paulo, caiu de um sobrado. A corporação encontrou imagens de câmeras de segurança de um comércio, na Rua General Osório, na Santa Ifigênia, que mostraram o momento exato da queda. O laudo pericial revelou que o rapaz morreu em função de múltiplas lesões, que resultaram em um politraumatismo.

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Conforme o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as imagens foram obtidas durante diligências realizadas no último dia 3. O vídeo não foi divulgado, mas, segundo a polícia, também mostra Yuri caído na calçada, bastante ferido.

Os policiais já ouviram testemunhas e funcionários da sauna gay, que fica a cerca de 500 metros de distância do sobrado de onde o rapaz caiu. Além disso, a corporação aguarda o resultado de exames toxicológicos feitos no corpo da vítima.

Relembre o caso

Conforme o boletim de ocorrência, Yuri esteve no Hotel Chilli e sumiu na madrugada do último dia 22 de abril. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o resgatou na Rua General Osório, na região Santa Ifigênia, a mais ou menos 900 metros da sauna gay.

O rapaz foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro, na Liberdade, mas teve a morte confirmada. A família procurava pelo rapaz e identificou o corpo dele no Instituto Médico Legal (IML) no último dia 24.

O caso foi inicialmente registrado como morte suspeita no 3º Distrito Policial de Campos Elíseos, mas as investigações foram transferidas para o DHPP.

Pai de Yuri, Antonio Castro afirmou, em entrevista ao programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes, que tem certeza de que o filho foi morto por alguém e cobrou respostas. “Espero que com o meu filho seja feita justiça”, disse o genitor.

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Em entrevista ao site UOL, o dono do Hotel Chilli negou que a morte do publicitário tenha alguma relação com a visita dele ao estabelecimento. “Estamos muito tristes com o falecimento do Yuri. Desejamos aos amigos e familiares, os nossos mais sinceros sentimentos”, destacou Douglas Drumond.

O empresário afirmou que tem sofrido ataques nas redes sociais de pessoas dizendo que Yuri foi destratado na sauna e agredido por um segurança, mas o dono negou e ressaltou que colabora com as investigações policiais.

Confusão na sauna gay

Em um áudio, divulgado pela rádio “BandNews FM”, um segurança da sauna disse que Yuri o procurou naquela ocasião, dizendo que estava “sendo perseguido” e que teria acionado a polícia. Depois disso, o publicitário teria saído correndo do estabelecimento e seguido para o Terminal Amaral Gurgel, que fica a 400 metros do Hotel Chilli.

O segurança disse que foi atrás do rapaz e o abordou, já que Yuri tinha deixado uma dívida de cerca de R$ 700 na sauna. Assim, o homem disse que o segurou pelo pescoço e o levava de volta ao estabelecimento, momento em que o jovem ficou “agressivo e transtornado”. Eles entraram em luta corporal, mas Yuri conseguiu escapar e não foi mais visto por ele.

Questionado a respeito da perseguição do segurança ao rapaz, Drumond negou que seus funcionários recebam ordens para perseguir e agredir clientes devedores.

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