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Maconha líquida: crime organizado usava influencers para divulgar novo produto

Quadrilha operava em São Paulo, Rio e no Distrito Federal

Pod com maconha líquida concentrada
Pod com maconha líquida concentrada (Reprodução)

Três influenciadoras digitais foram presas pela polícia federal acusadas de pertencerem a um braço de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas que operava no Distrito Federal e usavam sua base de seguidores para divulgar as ‘canetas mágicas e refis com óleo de maconha.

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A organização criminosa, de acordo com a investigação da polícia, era liderada por um casal de empresários de São Paulo que usava empresas fantasmas para lavar dinheiro do tráfico. Foram realizadas prisões no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro.

As influenciadoras foram identificadas como Rhaynara Didoff, Elisa de Araújo Marden e Susane Correia Castro, que foram apelidadas de “influenciadoras do bagulho”.

Nas redes de Rhaynara a influencer usava as canetas e recomendava o uso da droga aos seus 38 mil seguidores, indicando o link dos fornecedores da maconha na sua forma líquida para quem quisesse comprar as “canetas mágicas”.

Elisa se apresenta no Instagram como empresária e compartilhava imagens de viagens e festas, sempre fazendo apologia ao uso de drogas e recomendando a compra de produtos e os endereços da quadrilha em vídeos que a polícia acredita serem encomendados.

Susane, a terceira influencer presa, também compartilhava vídeos em praias paradisíacas, sempre usando as canetas mágicas com óleo de maconha e fazendo propagando para os produtos fornecidos pela quadrilha.

As três foram encaminhadas ao presídio feminino em Gama e responderão por crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

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