A Polícia Civil investiga a morte da empresária Regiane Pires da Silva, de 39 anos, baleada dentro da própria loja e autopeças, em Anápolis, em Goiás. A vítima trabalhava quando um homem entrou no local, em plena luz do dia, e disparou. Ela tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, que é o principal suspeito pelo feminicídio.
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O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (28), no estabelecimento que fica na Avenida São Francisco, no Bairro Jundiaí. Conforme a polícia, Regiane e o ex-marido ainda estavam em processo de separação e, juntos, eles tinham duas lojas de autopeças na cidade. Cada um ficava em uma delas.
Na ocasião do crime, a vítima estava em um dos estabelecimentos e trabalhava no escritório, quando o homem entrou e atirou.
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“Eles eram um casal de empresários que tinham duas lojas de autopeças e cada um ficava em um escritório. Ele passou o escritório em que ela estava e efetuou quatro disparos, três atingiram a vítima, que morreu no local”, explicou o delegado Wllisses Valentim ao site G1.
O ex-marido fugiu após o crime e foi preso, ainda na quinta-feira, em Araguaçu, no Tocantins. Além de empresário, o homem é um fazendeiro conhecido na cidade. Ele e a vítima tinham dois filhos e, segundo relato de testemunhas, não aceitava o término do relacionamento.
Medida protetiva
Regiane denunciou o ex-marido por violência doméstica e obteve uma medida protetiva contra ele em novembro do ano passado. Desde então, o homem não podia se aproximar dela em um distância inferior a 300 metros e estava impedido de entrar em contato até por meio das redes sociais.
Porém, apesar da restrição, a polícia diz que ele foi até a loja e cometeu o crime. O suspeito poderá responder pelo crime de feminicídio, segundo o delegado.