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Prestes a vir ao Brasil, Dulce Maria lança disco sem inovação

Oito anos após o último lançamento do RBD, grupo mexicano de pop latino, a cantora Dulce Maria segue como a mais popular de seus ex-integrantes. Seu terceiro álbum solo, o recém-lançado “DM”, alcançou o topo de vendas on-line no Brasil na semana passada. O segredo do sucesso da artista, porém, está longe de basear-se na originalidade.

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“DM” segue exatamente a mesma fórmula que alavancou a carreira do RBD – uma mistura proporcional de açucaradas baladas românticas e músicas para dançar.  O single de divulgação do álbum, “Volvamos”, em parceria com o panamenho Joey Montana, pertence à segunda categoria, mas é a pior música do álbum – a voz dela está excessivamente aguda e sem conexão entre as batidas eletrônicas.

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A cantora se sai melhor em sua faceta romântica, como em “Sin Ti Estoy Muy Bien”. A temática das baladas é, inclusive, um ponto forte do disco: todas elas tratam de empoderamento e da independência feminina, como é o caso de “Invencible” e “Hoy Te Entierro”, abertura do álbum e melhor canção dele, a única que inova ao misturar os dois aspectos do disco (romance e pistas de dança). “Tal vez en Roma” é outro destaque do trabalho.

Apesar dos deslizes, Dulce Maria disse que considera ser este o melhor álbum de sua carreira. “É o que mais se parece com o que eu sempre quis gravar”, disse a cantora em uma série de vídeos divulgados em seu Facebook.

Quem quiser conferir o trabalho ao vivo terá quatro oportunidades na turnê da cantora pelo Brasil – o primeiro, no Rio, em 2 de abril. Dulce Maria passa ainda por Curitiba (5), Porto Alegre (7) e São Paulo (9), onde canta na Audio Club, com ingressos entre R$ 200 e R$ 450, à venda no site clubedoingresso.com.

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