Entretenimento

Cientistas mulheres e negras lutam contra preconceito em ‘Estrelas Além do Tempo’

As três foram pioneiras não apenas por serem mulheres no meio da ciência e tecnologia, mas por serem negras vivendo na Virgínia nos anos 1960. Apesar de empregadas pela Nasa, elas enfrentaram discriminação e tiveram que trabalhar duro para impressionar seus superiores – todos homens brancos.

ANÚNCIO

Leia também:
Oscar 2017: ‘La La Land’ lidera entre os indicados e iguala recorde; confira lista
‘Estrelas Além do Tempo’ e ‘Fences’ se destacam em premiação do Sindicato dos Atores dos EUA

“Quando eu era criança, havia um entendimento que me fazia achar que ciência e matemática era uma área para meninos. Alguém mentiu para mim, porque essas mulheres existiram. Transformei em missão pesoal fazer esse filme, porque não quero que outra garota cresça acreditando nessa mentira”, afirma Taraji. Sua personagem, Katherine, foi a responsável pelos cálculos que fizeram John Gleen ser o primeiro americano a orbitar pela Terra.

Uma das primeiras cenas coloca as personagens do lado da estrada, a caminho do trabalho, tentando consertar o carro. Um policial branco se aproxima. Seria uma cena assustadora caso não houvesse a surpresa dele, que muda de tom ao descobrir que o trio trabalha na Nasa.

“Isso prova que a percepção pode mudar em minutos. É quando você aprende que o racismo é algo aprendido. A negatividade que o policial sente muda. Se conseguirmos colocar nossa raça diante de um mesmo objetivo, acredito que o mundo será mais balanceado”, diz a atriz.

Veja o trailer de «Estrelas Além do Tempo»:

Tags


Últimas Notícias