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Concorrentes buscam fama e riqueza no Miss Universo, que acontece domingo

Perfeição, sorrisos e uma eterna busca pela paz mundial. Esse é o senso comum em torno do qual giram as candidatas ao Miss Universo, que realiza sua 65ª edição neste domingo (29), com transmissão diretamente de Manila, nas Filipinas, a partir das 22h, pela Band e pelo canal TNT.

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Essa visão estereotipada, no entanto, esconde outra forma de perceber as belas: como um grupo de mulheres em busca de fama e riqueza por meio de uma competição.

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Apesar das polêmicas recentes sobre o concurso, como o envolvimento do agora presidente americano Donald Trump e o anúncio errado da vencedora em 2015, a escolha da mulher mais bela do mundo não é apenas formada por rumores e escândalos.

Desde sua criação, em 1952, o Miss Universo promove a diversidade e dá ferramentas para que as mulheres mostrem o seu melhor. Isso era impensável nos anos 1960 e 1970, quando a beleza física era o único elemento levado em conta. Foi somente a partir dos anos 1980 que o concurso se tornou realmente popular. Em 1996, a empresa organizadora do evento quase quebrou e Donald Trump comprou a marca.

Com isso, a competição começou a apoiar causas humanitárias, mas algumas regras se mantiveram. Mulheres transgêneros ainda não podem participar. As candidatas também precisam ter entre 18 e 28 anos, serem solteiras e não estarem grávidas.

Até 2015, 4.313 mulheres participaram do Miss Universo. A vencedora receberá uma coroa no valor de US$ 300 mil da atual campeã, a filipina Pia Alonzo Wurtzbach, e um contrato de um ano para espalhar pelo planeta mensagens de paz e cuidados com a saúde.

A transmissão da Band será apresentada por, que terá ainda a companhia de Cássio Reis e os comentários de moda do stylist Rapha Mendonça.

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