Os oceanos estão cheios de mistérios que, assim como aqueles do espaço, atiçam a curiosidade humana. Para responder um pouco das questões que habitam nosso imaginário, o mergulhador, cinegrafista, produtor e diretor de documentários Lawrence Wahba apresenta a série “Pelos Mares do Mundo” que a Nat Geo Wild estreia neste sábado (21), às 21h.
Com mais de 20 anos de carreira – que inclui um Emmy em 2013 pelo programa “América Selvagem” –, Wahba vinha reunindo material de suas viagens desde 2011 até que surgiu a oportunidade de realizar a nova produção.
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“Tudo começou como um projeto pessoal; eram peças de um quebra-cabeça que acabaram se tornando um programa”, conta o apresentador. “Minha ideia sempre foi mostrar as belas paisagens submarinas ao mesmo tempo em que desmistifico a imagem que as pessoas têm dos animais que vivem por lá.”
O seriado terá cinco episódios de 30 minutos cada, sendo quatro deles sobre as criaturas marinhas de maior impacto no coletivo e o último sobre recifes de coral.
“Os episódios são conduzidos de forma intimista e trazem perguntas que vou respondendo com base em fatos reais sobre raias, baleias e golfinhos, polvos e tubarões. Já o último capítulo muda um pouco e mostra como os corais são vulneráveis à ação do homem, servindo de alerta para todos nós”, explica Wahba. “É um convite ao telespectador para mergulhar comigo e descobrir que não precisamos ter medo ou preconceito no fundo do mar”.
Ao todo, 45 locações submarinas em 20 países, incluindo os mares da América, da Oceania e as águas do Pantanal brasileiro serviram de cenário para a série, que contou com equipamentos de alta tecnologia para alcançar mais de 500 metros de profundidade e garantir imagens impressionantes.
Para o idealizador, o programa chega para mostrar a importância da preservação do mundo submarino, que está sofrendo um desequilíbrio grave por conta do distanciamento do homem dele. “Os oceanos e seus animais gritam por socorro. Não podemos ignorar esse pedido vindo do mar”, conclui ele.
Confira algumas das imagens feitas por Lawrence Wahba: