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CCBB-SP exibe mostra sobre a Geração Beat com mais de 30 filmes

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Surgido na década de 1940 nos Estados Unidos, o movimento beat é tema de mostra que começa hoje no Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112; ingressos a R$ 10) e vai até dia 29.

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Na programação de “Geração Beat” estão mais de 30 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, que retratam a influência do cinema pelo grupo de escritores que espalhou mundo afora o espírito contestador e revolucionou o pensamento do século 20.

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Entre as produções que serão exibidas estão “Com amor, Carolyn” (2011) e “American Road” (2013) – documentários inéditos no país -, além de adaptações emblemáticas como “Almoço Nu” (“Mistérios e paixões”, de 1991, assinado por David Cronenberg) e “Na estrada” (de 2012, dirigido por Walter Salles).

“O pensamento do mundo está cada vez mais conservador e dicotomizado. É importante conhecer a geração beat para ‘desencaretar’ esse cenário”, afirma Roberta Sauerbronn, curadora da mostra e produtora de cinema.

Apaixonada por música desde pequena, ela encontrou a oportunidade de reunir no cinema a história dos nomes que inspiraram seus ídolos.

«A mostra é fundamental para difusão desses filmes que, se dependessem de grandes distribuidoras e cinemas de rua, nunca seriam vistos. Os filmes ‘mainstream’ são muito importantes, mas a nossa cultura é muito rica e vai além», explica Sauerbronn.

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O evento também vai apresentar uma seleção de curtas pouco conhecidos do premiado diretor Gus Van Sant, cineasta com claras influências do movimento rebelde em sua história.

Além disso, o público tem a chance também de assistir uma aula magna sobre o movimento, ministrada por Claudio Willer, poeta, ensaísta, crítico e tradutor paulistano.

Confira a programação completa da mostra.


O que foi a Geração Beat?
Geração Beat foi o nome dado ao grupo de escritores norte-americanos responsável por obras transgressoras, que contestavam a moralidade vigente em todos os aspectos.

Seus questionamentos influenciaram a arte como um todo e até hoje são considerados essenciais para a formação da contracultura. Entre seus principais nomes estão autores como Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs.

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