Antes de aceitar fazer «Rogue One – Uma História Star Wars», Gareth Edwards havia dirigido filmes como «Godzilla» (2014) e «Monstros» (2010). Ao Metro Jornal, ele afirmou que foi o medo que o levou a aceitar a empreitada multimilionária.
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Na entrevista, ele fala ainda sobre como buscou dotar o novo blockbuster de um sentimento indie. Leia abaixo:
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Fazer um filme como esse significa embarcar em um compromisso de dois ou três anos. O que o levou a dizer «sim» para isso?
O fato de ser difícil dizer não. Se o fizesse, provavelmente estaria agora andando por aí vendo pôsteres de «Rogue One» vendo que o nome do diretor era outro. Acho que eu me sentiria terrível se o nome não fosse o meu. Não havia escolha, na verdade. Fazer um filme de «Star Wars» é incrivelmente intimidador por conta de toda a pressão devido ao fato de os filmes anteriores terem sido incríveis, mas eu não poderia viver comigo mesmo se tivesse perdido essa oportunidade.
Você tem um elenco diverso em termos de raça e nacionalidade. Isso foi uma escolha sua ou do estúdio?
Eles aceitaram todo mundo que apresentamos. Obviamente queríamos uma escalação mais diversificada do que a dos filmes originais porque é um reflexo de quem somos hoje. Tive sorte de, enquanto criança, ver todo aquele sotaque britânico nos originais. Eles me inspiraram a fazer filmes, então quis que outras crianças também se conectassem da mesma forma que eu. O filme é também sobre a formação da Aliança Rebelde, que é bastante fragmentada e vem de várias partes da galáxia. Queríamos que soasse diferente, parecesse diferente e tivesse uma mistura étnica. Mas nunca decidimos que um ou outro personagem teria determinada característica.
Quanta liberdade você teve do estúdio?
O filme não é parte da saga, então ele não precisa fazer jus a outro título. Nos deram bastante liberdade para o que queríamos fazer e, esperançosamente, ninguém pode prever exatamente como a história acaba. Então nos deixaram ser mais valentes do que acho que filmes desse tipo são. Acho que as pessoas vão se surpreender com quão diferente ele é.
Veja o trailer de «Rogue One»:
