O cinema americano se acostumou a usar o momento de reflexão de fim de ano para desaguar filmes repletos de bons sentimentos na telona. Será que o Brasil vai seguir o mesmo caminho?
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“O Vendedor de Sonhos”, que estreia hoje (8), é descrito pelo diretor Jayme Monjardim como “cinema de mensagem” e atende bem às expectativas de quem gosta de receber orientação para pensar sobre a própria vida. “Estamos vivendo um momento tão delicado no Brasil e no mundo que, talvez, esse filme venha na hora certa”, diz ele.
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O longa é uma adaptação do bestseller homônimo do médico Augusto Cury, que já vendeu mais de 30 milhões de exemplares do que chama de “romances psiquiátricos”.
A história parte da tentativa de suicídio de um psicólogo (Dan Stulbach) que não consegue se relacionar com o filho. Ele repensa a decisão de se matar a partir de uma conversa com um mendigo (Cesar Troncoso), que passa a lhe servir como mestre.
É um filme no qual o discurso é o protagonista. “Foi difícil encontrar o tom certo. Era grande o risco de deixar tudo piegas, mas a solução era humanizar e fazer com que as pessoas acreditassem nos personagens”, diz o diretor.
Para Cury, a adaptação é a chance de atingir um público ainda maior que o de seus livros. “Eu não gostaria só de entreter, mas de provocar o espectador para que ele pudesse rever sua história. Este é um filme extremamente crítico da sociedade de consumo e denuncia que precisamos rearranjar isso tudo para que possamos desenvolver mentes mais saudáveis”, conclui o psiquiatra.
Veja o trailer de «O Vendedor de Sonhos»: