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Figuras de ação deixam mundo da ficção para invadir a prateleira de colecionadores

Todos sabem da importância dos heróis e vilões nas tramas, mas só quem é fã de carteirinha entende qual é o gostinho de ter diferentes personagens na prateleira de casa. Quem olha de fora pode pensar que isso é coisa de criança, mas, para um seleto grupo de adultos, essa prática está longe de ser uma brincadeira.

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Conhecidos no universo nerd por seus acervos que reúnem uma infinidade de bonecos articulados, inclusive alguns bastante raros, os colecionadores de figuras de ação (“action figures”, em inglês) levam muito a sério o hobby, principalmente por conta do valor das peças.

Dependendo do tamanho e da marca, uma figura pode custar até R$ 10 mil.

Para quem tem vontade de começar, mas pouca grana, é importante primeiro se inteirar do assunto em sites, fóruns e grupos de discussão. Assim é possível entender os preços praticados e fazer uma boa aquisição. Outra opção é partir para a troca. “Você faz amigos e muitos querem se desfazer de coleções. Veja se as peças estão em bom estado”, explica Denise, que também revela que figuras em caixas originais valem mais.

O mercado também conta com profissionais que trabalham com customização.

“Eles fazem bonecos personalizados para quem busca exclusividade”, diz Valter Fernandes Filho, que também coleciona figuras de ação. “Se o cara for bom, o trabalho fica  realmente impecável.”

Quem for à CCXP 2016 vai poder turbinar a coleção em estandes como o da Iron Studios, mas é importante ficar atento aos preços para não comprar itens apenas por impulso.

“Não se engane pela aparência do estande. Lá tem muita coisa legal, as marcas fazem eventos incríveis, mas só compre algo se já tiver pesquisado o preço na internet. O valor da figura precisa valer a pena”, diz Denise, que se prepara para visitar a 3ª edição da feira de cultura pop.

Como será que surgiu o termo ‘figura de ação’?

As famosas figuras de ação são bonecos articulados que representam os heróis e vilões de séries, games, quadrinhos e cinema. O termo surgiu na década de 1960, quando a Hasbro lançou a linha G.I. Joe nos Estados Unidos. No Brasil, isso só virou moda com a chegada do Falcon e do Comandos em Ação, produzidos pela Estrela entre 1977 e 1984.

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