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Eddie Redmayne fala sobre estreia de ‘Animais Fantásticos e Onde Habitam’

Vencedor do Oscar de melhor ator por “A Teoria de Tudo”, o britânico de 34 anos Eddie Redmayne topou o desafio de se transformar em Newt Scamander, um magizoologista que chega à NY com uma maleta cheia de criaturas mágicas e causa a maior confusão.

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Além de ter de convencer a comunidade bruxa americana do filme «Animais Fantásticos e Onde Habitam, que estreia nesta quinta-feira (17), ele também tem como missão ganhar os fãs da franquia Harry Potter.

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Confira entrevista exclusiva do Metro Jornal com Eddie Redmayne.

O que te fez dizer sim para o spin-off de uma saga tão amada como Harry Potter?
O roteiro. Eu sabia muito pouco sobre o filme porque era super secreto, mas me encontrei com David Yates algumas vezes e ele me contava a história. Então, quando li o roteiro, ele superou minhas expectativas já altas. Descobri que tinha toda a magia e o calor do mundo de Harry, mas ambientado em uma nova era dos anos 1920 do outro lado do mundo. Tinha uma espécie de nova vibração que me encantou.

E como foi entrar no mundo mágico de J.K. Rowling?
Foi incrível porque todos os dias em nosso caminho para o trabalho passávamos pelo parque do Harry Potter [The Wizarding World of Harry Potter, na Flórida] onde víamos as fotos imensas de Dan [Radcliffe], Emma [Watson] e Ralph [Fiennes] e isso era realmente reconfortante em alguns aspectos, e talvez até um pouco intimidante. Mas saber que do outro lado da estrada onde estávamos filmando tinham todas aquelas pessoas experimentando o mundo mágico de J.K. foi de fato muito divertido.

J.K. Rowling lhe deu alguma sugestão para o filme?
Sim. Eu a conheci bem antes de começarmos a filmar e ela explicou como Newt surgiu em sua imaginação, falou sobre a vida e os aspectos desse personagem. Ela foi maravilhosa. E depois, no set, ainda falou: “Eu não vou te dizer nada, mas …” [Risos] Ela não conseguia se conter.

Ela teve um daqueles momentos em que pensa “você não pode fazer isso porque no próximo filme…”?
Exatamente!

Você passou por alguma preparação para viver esse personagem, como por exemplo aprender a mexer com uma varinha?
Sim, nós fomos para uma escola de varinhas e tivemos um bom treinamento [risos]. Eu também assisti alguns dos filmes de Harry Potter para roubar as melhores partes de Dan, Emma e Rupert [Grint]. E ainda encontrei com pessoas que meio que moram com animais, como zoólogos. Foi muito divertido passar um tempo com essa gente que vive com várias criaturas.

Você recebeu algum tipo de dica ou informação de Dan, Emma ou Rupert?
Não desde que fizemos o filme. Conheço Dan um pouco e sou um grande fã e já trabalhei com Emma. Enquanto estávamos fazendo o filme nós queríamos meio que viver nosso momento ali. Mas eles são pessoas tão incríveis que talvez depois faremos um tipo de sessão de ligação Potter.

Obviamente os fãs da saga vão julgar o filme. Você vai olhar a web e as redes sociais depois da estreia?
Será que vou? Nossa, essa é uma boa pergunta. Eu sempre digo a mim mesmo para não ler os comentários das pessoas, pois eles podem ser negativos. Mas eu sou muito bom em não seguir o que digo para mim. Provavelmente devo ler alguma coisa. Só espero mesmo que as pessoas gostem.

Você está pronto para assumir os cinco filmes que compõem a franquia?
As pessoas falam sobre os cinco filmes, mas o que amo é que esse longa ainda está sozinho. E teremos que ver primeiro se as pessoas gostam dele antes de nos adiantarmos e começarmos a fazer mais. Mas, olha, eu amei esse mundo mágico; amei interpretar Newt Scamander e adoraria passar mais tempo com ele.

Qual é a parte mais incrível de estar nesse filme?
Acho que é conviver com J.K. Rowling, viver no mundo de sua imaginação. Esse é um lugar muito divertido para se estar.

Acha que o filme expandiu sua própria imaginação?
Sim! Eu tenho uma imaginação meio pobre, sabe, por isso essa experiência forçou todo o elenco a querer encontrar a tal criança interior. Quando mais velho você fica, menos se permite pensar fora da caixa. Acho que o filme faz você reabrir essa parte de si.

Então lidar com seres imaginários não foi o seu maior desafio…
Eu pensei que ia ser, mas na verdade acabei gostando porque tínhamos muita ajuda. Havia marionetistas fazendo algumas das criaturas e objetos reais para segurarmos. Em alguns casos, foi como ter um amigo imaginário! [Risos]

Adotaria algum deles como animal de estimação?
O Picket. Ele tem problemas de apego e gosta de ser cuidado. É como um gatinho.

 

Assista ao trailer do filme:

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