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‘O Mestre dos Gênios’ explora relação entre escritor Tom Wolfe e seu editor

Michael Grandage construiu seu nome como um bem-sucedido diretor teatral após conquistar os prêmios Tony e Olivier. Agora ele quer conquistar a tela grande.

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Aos 54 anos, o britânico assume o bastão de “O Mestre dos Gênios”, que estreia nesta quinta-feira (20) explorando a relação entre o aclamado escritor Thomas Wolfe (Jude Law) e o grande editor americano Max Perkins (Colin Firth), responsável pela descoberta de nomes como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway. O longa estreia hoje no país.

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“Este acabou se provando como o projeto que eu almejava há muito tempo para conseguir dar esse salto rumo ao cinema. Tentei mostrar a relação entre os personagens principais, que são realmente o coração do filme”, afirma Grandage.

O diretor se diz fascinado por livros e diz que trouxe suas visões em torno da literatura para o roteiro de “O Mestre dos Gênios”.

“Acho que não há nada como ter um livro nas mãos. Expor uma história, portanto, é expor todo o processo por trás de um livro. Se esse filme motivar alguém a pegar uma cópia de um romance, acho que já terei feito um bom trabalho. Ler faz você viajar, devanear e imaginar. Quando leio um roteiro de teatro, eu não sigo apenas a história, e apliquei esse lema na execução do filme.”

Ambientado na Nova York do início do século 20, o longa é recheado de personalidades reais, como Aline Bernstein, designer que se envolveu com Wolfe (Nicole Kidman), a mulher de Max (Laura Linney), F. Scott Fitzgerald (Guy Pearce); e Ernest Hemingway (Dominic West).

A dimensão humana do relacionamento entre os personagens foi o que mais atraiu Grandage à história. “Acho que esse filme tem várias nuances. É clássico e muito humano. Desde o início enxerguei a história dessa amizade, que é o centro da trama, como algo universal. Mas também havia algo de muito específico na relação entre o editor e o escritor que me interessava profundamente. Tivemos o privilégio de trabalhar com pessoas muito talentosas”, diz ele, celebrando a maior diferença entre o cinema e o teatro.

“O ingresso do cinema é mais barato e alcança um número maior de pessoas. Diferentemente do teatro, é algo imortal.”

Veja o trailer de «O Mestre dos Gênios»:

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