Paula Fernandes afirmou se sentir injustiçada e perseguida depois da polêmica em torno do vácuo deixado pela cantora no show de Andrea Bocelli, em São Paulo.
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Em sua primeira entrevista após o ocorrido, concedida ao colunista Bruno Astuto, do site Época, Paula rebateu as muitas críticas que recebeu.
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«Rola uma perseguição pesada comigo. Eu sou daquelas que tropeçam na rua e falam que eu pulei. Fiquei muito chateada, porque eu sou muito profissional, ou sempre o meu melhor. Me sinto injustiçada», desabafou.
No sábado, dia 15, Paula emitiu um comunicado à imprensa, justificando o «apagão». Ela alegou que a soprano Maria Aleida também participaria da apresentação de Vivo Por Ella, mas desistiu de subir ao palco por problemas de saúde. No entanto, Maria Aleida negou e explicou que não estava escalada para a canção. «Quem disse à senhorita Fernandes que essa música seria cantada por três pessoas, mentiu», afirmou Maria.
Paula rebateu a soprano e disse que houve um erro por parte da produção do show. «Na hora do Vivo Por Ella, era impossível eu fazer a parte aguda, porque sou contralto. Então o produtor separou os dois primeiros versos para eu cantar, e me disse que a soprano faria a parte mais aguda», contou.
«Na hora em que eu estava na coxia, alguém me disse que a soprano estava com dor de garganta e não poderia cantar», continuou. «Na hora H, eu cantei os dois versos, ele (Andrea) não sabia e ficou aquele silêncio. Ou seja, o que aconteceu foi uma desorganização da produção», justificou
A cantora se mostrou muito chateada com a reação negativa da internet. «É preciso dar um basta nessa cultura de crucificação», falou. Apesar do descontentamento, ela disse se divertir com os memes: «Sempre rio com eles».