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‘Não há plano B para quem quer ser rockstar’, diz baixista do Aerosmith

Prestes a realizar um show esgotado, neste sábado (15), no Allianz Parque, o baixista do Aerosmith revela que a anunciada «turnê do adeus» não significa exatamente o fim da banda com mais de 40 anos de estrada.

Ao lado de Steven Tyler (voz), Joe Perry (guitarra), Brad Whitford (guitarra) e Joey Kramer (bateria), Tom Hamilton volta ao Brasil pela sexta vez para a turnê «Rock n’ Roll Rumble – Aerosmith Style 2016. O show promete ser emocionante, com uma série de hits como “Dream On”,“I Don’t Want to Miss a Thing» e “Crazy”, mas não é bem a despedida do grupo, que já confirmou participação no Rock in Rio 2017. «Nós ainda podemos continuar a fazer outras coisas no futuro», explica Hamilton nesta entrevista ao Metro Jornal.

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Steven Tyler disse que esta seria a última turnê da banda. Por quê?
Essa ideia está nas nossas cabeças já há algum tempo. Deixe-me esclarecer uma coisa: apesar de essa ser a última grande turnê do Aerosmith, nós ainda podemos continuar a fazer outras coisas no futuro, talvez em um novo formato e com outro line-up [após a entrevista, a banda confirmou participação no Rock in Rio 2017]. Vamos ver o que acontece. Enquanto soarmos bem no palco, não vamos querer parar.

Quão difícil foi fazer música no início dos anos 1970, quando você e Joe Perry tocavam em bares para sobreviver?
Era mais difícil do que a maioria acredita. Joe e eu tínhamos o sonho de formar uma banda e viajar com ela. Nós queríamos isso com todas as nossas forças. Steven (Tyler) tinha o mesmo sonho que nós, mas estava em outra banda na época. Quando nós nos reunimos, foi tudo incrível. Sabíamos que, sem ele, não tínhamos muita chance de atingir nossos objetivos.

Você imaginava que a banda teria todo esse sucesso?
Bem, uma vez que nos tornamos o Aerosmith, adquirimos muita confiança. Estávamos tão famintos para nos dar bem que era impossível não conseguir. Nós estávamos todos 100% comprometidos com isso. Você não pode ter um “plano b” se quiser ser um rockstar. Eu, por exemplo, queria integrar uma banda desde quando estava na escola. Não havia instruções sobre como entrar em uma, mas era isso o que eu mais queria nesta vida.

Você é a mente por trás de músicas como “Sweet Emotion”, “Uncle Salty” e “Kings and Queens”. Você tem alguma música ou álbum favorito do Aerosmith?
Meus álbuns favoritos são “Toys in the Attic” e “Rocks”. Adoro as canções que você citou porque elas ainda me dão arrepios, mas aquela que eu mais gosto de tocar ao vivo é “Livin’ on the Edge”, pois ela é muito dramática e tem uma atmosfera incrível.

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