A 49ª edição do mais marcante evento do calendário cultural brasiliense começa nesta terça-feira (20), com foco em temas políticos que têm conseguido cada vez mais espaço na sociedade, como questões de gênero, povos nativos e disputas fundiárias.
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A sessão desta noite, no Cine Brasília, é restrita a convidados, mas, de quarta-feira (21) até a próxima terça-feira (27), o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro exibirá 41 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens divididos em mostras competitivas e cinco paralelas temáticas. Os filmes exibidos a cada noite terão reprises no dia seguinte, no Liberty Mall.
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A abertura terá como destaque o documentário ‘Cinema Novo’, de Eryk Rocha, – premiado com o Olho de Ouro no Festival de Cinema de Cannes deste ano.
Além da mostra competitiva, há uma extensa programação de mostras paralelas, sessões especiais, o Festivalzinho, encontros, debates, seminários e palestras, que serão realizados no Foyer do Cine Brasília, em salas do Hotel Kubitschek Plaza e no Museu Nacional.
O Cinema Voador levará para Ceilândia filmes nacionais célebres, como ‘O Auto da Compadecida’, de Guel Arraes. A programação paralela completa pode ser conferida no endereço goo.gl/Bl98dF.
Mostra Competitiva
Todos os filmes da Mostra Competitiva são inéditos no Brasil.
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Concorrem nove longas das cinco regiões do país (veja a programação abaixo). Entre todas as produções apresentadas nesta edição, o Distrito Federal tem apenas um representante: ‘Malícia’, de Jimi Figueiredo, que conta a história do dono de um restaurante que quer quitar as dívidas por meio de propina – enquanto corre contra o tempo para conseguir o dinheiro, ele é observado por um voyer.
Prêmios
Os longas e curtas que disputam a Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Candango e a prêmios que totalizam R$ 340 mil. A Mostra Brasília, promovida pela Câmara Legislativa, dará prêmios de R$ 200 mil.
Uma das novidades do Festival deste ano é a criação da Medalha Paulo Emílio Salles Gomes, que deve premiar figuras do ensino, crítica e difusão do cinema brasileiro. O primeiro a receber a Medalha será o crítico Jean-Claude Bernardet.