Da ciência, surgiram as cores – e, com elas, nascia toda uma revolução na pintura a partir do final do século 19.
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“Naquele momento, com o advento da química industrial, os artistas passaram a contar com uma nova paleta e a se apropriar dela para fazer proposições diferentes”, explica Guy Cogeval, presidente do Museu D’Orsay, celeiro de algumas das mais importantes obras-primas da humanidade.
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Essa transformação colorida e heterogênea está retratada nas 75 obras da instituição francesa que compõem a exposição “O Triunfo da Cor – O Pós-Impressionismo: obras-primas do Museu D’Orsay e do Museu de l’Orangerie”, que abre nesta quarta-feira (4) no CCBB.
São quadros de 32 artistas, como Monet, Gauguin, Maillot (na foto) e Cézanne, divididos em quatro módulos, cada um aberto por uma obra de impacto. A primeira delas, que inaugura o passeio, é um vaso de flores de Van Gogh, pintado em 1887, com um tom de amarelo “cítrico e violento” que revela o fascínio do holandês pela cor logo após sua chegada à França. A mostra destaca ainda o surgimento de novas técnicas, como o pontilhismo, e de movimentos, como a escola de Pont-Aven.
“Esse é um momento onde há liberdade para pintar. Os artistas estão reunidos em Paris e são livres para se expressar. A cidade se transforma em um enorme laboratório de pesquisa”, explica Cogeval, um dos curadores da exposição ao lado de Isabelle Cahn e Pablo Jiménez.
Serviço:
No CCBB (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel.: 3113-3651). Até 7/7. De qua. a seg., das 9h às 21h. Grátis. Agendamento on-line pelo app CCBB ou pelo site bb.com.br/cultura.
