Por um bom tempo, a atriz Mary Elizabeth Winstead pensou estar participando de um thriller chamado “Valencia” sobre três pessoas presas em um bunker subterrâneo após um grande ataque nos Estados Unidos. A atriz só descobriu que o filme se tratava de uma espécie de continuação do filme de monstro “Cloverfield” (2008) no mesmo momento em que o resto do mundo: quando o trailer foi divulgado na internet.
O filme, que estreia nesta quinta-feira (7), foi rebatizado como “Rua Cloverfield, 10”. Nele, Michelle (Winstead) não faz ideia do que aconteceu e se sente sequestrada pelo desequilibrado proprietário do lugar (John Goodman) e o vizinho dele (John Gallagher Jr.).
Leia também:
Após clipe causar polêmica, Beyoncé nega que seja contra a polícia
Porshe é inocentada por acidente que matou o ator Paul Walker
Recomendados
Será que tem volta? Lucas Buda e Camila Moura estão conversando fora das câmeras
Familiares, amigos e médicos de OJ Simpson assinaram um acordo de confidencialidade antes de sua morte
Com casos recentes, Linha Direta gera reações antes mesmo de voltar à Globo
“Rua Cloverfield, 10” carrega um papel suculento em um gênero familiar para a atriz, que começou a carreira em longas de horror, como “Premonição 3” (2005), antes de passar por “Death Proof” (2007) e “Scott Pilgrim conta o Mundo” (2010).
“Onde mais você vê heroínas femininas chutando traseiros além desse gênero? Claro que agora há ‘Divergente’ e coisas do tipo, mas, quando comecei, o terror parecia o lugar certo para alguém que não era uma grande estrela, já que era onde havia grandes protagonistas que experimentavam várias emoções”, afirma Mary, que foge do estereótipo de donzela em apuros com sua Michelle.
“Quando faço esses filmes, sempre tento não ser explorada de qualquer maneira ou interpretar personagens que vão contra minha natureza feminista. Havia algumas coisas no roteiro que, nas mãos erradas, poderiam me deixar desconfortável. Mas, depois de falar com Dan [Trachtenberg, o diretor], percebi que ele era alguém que via a história do ponto de vista dela. Ele não olha para ela como a garota em perigo, mas como uma pessoa em apuros.”
Um dos desafios da atriz foi expor toda verve de sensações da personagem sem falar muito. “O papel de Mary é quase não verbal, mas ela está o tempo todo reagindo a coisas com o corpo. Você sempre fica sabendo o que ela está pensando e se sente no lugar dela”, afirma o diretor, que faz sua estreia em longas.
Veja o trailer: