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Campus Party muda madrugada adentro; reportagem do Metro foi lá conferir!

Quase amanhecia, mas na Campus Party, não fazia diferença. Um grupo de campuseiros nem pensava em parar de se chacoalhar com a versão 2016 do game de dança “Just Dance”. Outra turma programava um robô inspirado em um fime da Marvel. Muitos preferiam ficar jogando. De tempos em tempos, ondas de cornetadas tratavam de acordar os mais sololentos. Muitos terminam a noite pelos vários sofás. Robótica, casemod, games, redes sociais, anime, séries, cosplay, não faltam diferenças entre as várias tribos nerds, mas em um ponto todos concordam: na madrugada há  uma outra Campus Party. A reportagem do Metro Jornal foi lá conferir.

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Era meia-noite quando a reportagem chegou ao acampamento da Campus Party 2016. O objetivo: descobrir, afinal, como são as madrugadas dos campuseiros. O que os nerds fazem depois que encerram as muitas atividades do dia. Dormir estava na cara que não era, porque a área mais vazia e silenciosa naquele momento era justamente a do camping.

Umas das poucas campuseiras que se via por lá disposta a dormir era Luane Alvez, 23. “Dormi muito tarde ontém”, explica. A jovem conta que veio de longe para o evento, de Jequié (Bahia), mas já estava há um mês na capital paulista. O motivo? Passar as férias com o namorado, Charles Fernandes, que conheceu (quem diria?) na Campus Party do ano anterior.

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Toda sorridente, ela diz que é sua quinta edição do evento. Para ela, algumas coisas melhoraram neste ano. “A estrutura dos banheiros está mais organizada e também gostei de como dividiram as bancadas e as palestras.”

Do alto sua experiência como campuseira, ela conta como é a madrugada entre os campuseiros. “Geralmente a gente passa jogando, mas ontem teve até karaokê, fomos dormir mais de quatro da manhã”. A jovem conta que a brincadeira surgiu no improviso e por acaso, como costumam acontecer as atividades, após a agenda oficial do evento. “Conseguimos um microfone e as músicas pegamos no YouTube”.

Ela comentou ainda uma outra festa que agita todas as noites do evento, e que ganhou o nome de “Campus B”. Isso porque ela acontece do lado de fora do Centro de Exposições Anhembi, onde a festa nerd acontece esse ano, até o próximo domingo, 31. “Acabamos de chegar de lá”, diz a Luane. Dentro ou fora, o melhor da Campus Party é conhecer pessoas, completa a jovem. “Só vim esse ano por causa das amizades que fiz no ano passado.”

Ou seja, para ela (e para boa parte dos campuseiros) a diferença básica entre o dia e a noite na Campus Party, é bem simples. Durante o dia é hora de acompanhar palestras e oficinas, depois é a vez da sociabilização.

Mas nem todo mundo pensa assim. O publicitário Felipe Welter, 23, veio do Rio Grande do Sul, de olho justamente nas atividades extra-oficiais. “Rolam muitas palestras informais de pessoas que possuem conhecimento sobre alguma área e que se organizam para compartilhar isso com os grupos”. Ele também é freguês dos muitos torneios e jogos on-lines que acontecem durante as madrugadas. Mas admite que gosta de sociabilizar. “É ótimo para ampliar networking.”

 

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